A justiça condenou a mãe, o padastro e o conselheiro tutelar pela morte da pequena Mirella Dias Franco, de apenas três anos, ocorrida em maio do ano passado, em Alvorada.
Na sentença proferida nesta terça-feira (5), Lilian Dias da Silva, mãe de Mirella, foi condenada a cumprir uma pena de 13 anos e 4 meses de prisão em regime fechado, enquanto o padrasto, Anderson Borba Carvalho Júnior, recebeu uma sentença de 28 anos e 4 meses, também em regime fechado.
O conselheiro tutelar envolvido no caso, Leandro Brandão, foi sentenciado a 5 anos de prisão em regime semiaberto. Além de ser condenado por agressão e omissão, ele também teve sua pena aumentada devido ao crime de falsidade ideológica. A sentença estabeleceu ainda a perda do cargo de conselheiro tutelar e a proibição de exercer a função pelo dobro do tempo da pena aplicada.
As penas da mãe e do padrasto foram agravadas devido à repetição dos atos de violência, que incluíam fraturas ósseas, hematomas, queimaduras, negligência na higiene da criança, humilhações e omissões que culminaram na trágica morte de Mirella. Lilian, com 25 anos, e Anderson, com 28, encontram-se detidos desde junho de 2022.
Já o conselheiro tutelar, de 37 anos, tem a possibilidade de apelar em liberdade. Apesar de um atendimento médico ter acionado o Conselho Tutelar de Alvorada em certa ocasião, a denúncia afirma que o caso não foi adequadamente investigado.
Infelizmente, a última agressão ocorreu em 31 de maio de 2022 e resultou na morte de Mirella, que chegou sem vida ao atendimento médico de emergência de Alvorada.