Uma ação conjunta das Polícias Civis do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira (22), mirou uma empresa suspeita de vender alimentos impróprios para o consumo, no Rio de Janeiro.
A ação, que prendeu quatro pessoas, ocorreu no endereço relacionado a uma empresa carioca, suspeita de comercializar cerca de 800 toneladas de alimentos contaminados pela água da enchente de maio de 2024.
Segundo apurado pelo Decon/Deic, os produtos comercializados pela empresa carioca eram oriundos de uma empresa com sede em Canoas, a qual teve o depósito atingido pelas águas contaminadas da enchente.
A investigação apurou que a empresa com sede em Canoas, que atua no ramo de importação, exportação e distribuição de alimentos, vendeu os produtos para a empresa com sede no Rio de Janeiro de forma legal.
Os alimentos vendidos para a empresa do Rio de Janeiro eram destinados exclusivamente para a fabricação de ração animal ou graxarias, pois eram impróprios ao consumo humano devido ao contato com a enchente.
Entretanto, a empresa carioca revendeu os produtos para o comércio tradicional, auferindo enorme lucro, pois os comprou da empresa gaúcha por apenas cerca de um real o quilo.