Profissionais da Vigilância em Saúde realizaram uma busca ativa de escorpião-amarelo na última quinta-feira (31), no bairro Morada do Vale II, em Gravataí.
A ação ocorreu na rua General Vitorino e arredores, tendo o objetivo de capturar e monitorar a ocorrência de espécimes do aracnídeo em decorrência da visualização e coleta desses animais recentemente na região.
O escorpião-amarelo é conhecido por causar acidentes graves, podendo levar o paciente a óbito. Durante a ação, os profissionais também levaram informações à população, a fim de orientar sobre medidas de prevenção.
Durante a atividade, os agentes não encontraram espécimes de escorpião-amarelo. Em caso de acidentes com o animal, a SMS recomenda que o cidadão procure o serviço de saúde mais próximo da sua residência. Acidentes com o escorpião-amarelo são caracterizados por dor local, sudorese, vômitos e agitação.
Em casos moderados e graves, especialmente em crianças, os sintomas são mais severos, vindo acompanhado de alterações cardíacas, tremores, espasmos que podem evoluir para choque cardiocirculatório e edema de pulmão.
Evite os acidentes: Acondicione o lixo domiciliar adequadamente para evitar baratas, moscas ou outros insetos que sirvam de alimento aos escorpiões; mantenha jardins e quintais limpos e evite o acúmulo de entulhos; chacoalhe e examine roupas e sapatos antes de usá-los.
Evite colocar as mãos sem luvas em buracos, sob pedras e troncos podres; utilize soleiras nas portas e janelas, telas em ralos do chão, pias e tanques; impeça frestas e buracos em paredes, assoalhos e vãos entre o forro e a parede; afaste as camas e berços das paredes e evite que roupas de cama encostem no chão.
A Viemsa monitora a ocorrência destes animais e oferece apoio técnico por meio de vistorias e orientações sobre as espécies. Além disso, é realizada a captura ativa de escorpiões em locais onde foi registrada sua ocorrência.
Em caso de acidentes com escorpiões, o paciente deve procurar atendimento médico imediatamente. Com segurança, sempre que possível, capture ou fotografe o aracnídeo, para posterior identificação. Mais informações e dúvidas podem ser conferidas por meio do telefone (51) 3600-7747.
O Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul também pode ser acionado, tanto por profissionais de saúde quanto pela população leiga para mais informações. O CIT atende 24 horas pelo 0800 721 3000. PMG.