Um caso inusitado chamou atenção nesta semana: um casal terminou o relacionamento, mas o impasse surgiu por causa da “guarda” de uma bebê reborn — boneca hiper-realista que imita um recém-nascido.
Segundo relato da advogada Suzana Ferreira, uma mulher procurou seu escritório querendo regulamentar a situação após o ex-companheiro insistir em ficar com a boneca, alegando apego emocional.
“A loucura da sociedade impacta diretamente na nossa profissão”, comentou Suzana, que recusou o caso por não ser juridicamente possível formalizar a guarda de um objeto.
Ainda conforme o relato, a mulher alegou que uma nova boneca não resolveria o problema, pois desenvolveu um vínculo emocional com a “filha” reborn — inclusive exigindo divisão dos custos do enxoval.
O fato chegou a gerar uma acusação de “intolerância materna” contra a advogada, que embora tenha recusado o caso, propôs entrar com ação para defender a rede social da boneca que já gera monetização.
Enquanto isso, o universo das reborns segue crescendo: algumas chegam a custar mais de R$ 3 mil, e até projeto de lei no Rio de Janeiro busca criar o “Dia da Cegonha Reborn”.