Uma verdadeira luta de uma mãe para cuidar de sua filha que nasceu com hidrocefalia e contrariando todas as expectativas médicas, está prestes a completar 30 anos.
Logo após o parto, a mãe, Adalgisa Soares Alves recebeu a notícia dos médicos de que sua filha, Graziely Alves, viveria apenas três meses. A menina nasceu com hidrocefalia congênita, que é o acúmulo de líquidos na cabeça.
“Ela é extremamente forte e muito bem cuidada. No que depender de mim, ela viverá por muito mais tempo, pois está cercada por pessoas que a amam”, afirma Adalgisa que mora em São Luiz, no Maranhão.
A hidrocefalia fez com que a cabeça dela crescesse três vezes mais que o normal, provocou ainda a perda de visão, a perda da fala e a limitação dos movimentos da jovem, que vive acamada desde que nasceu.
Segundo o Metrópoles, a causa do problema foi uma rubéola que mãe teve durante a gravidez. Após o parto, ela foi até o berçário para conhecer a filha. “Foi a única vez que chorei ao vê-la. Os médicos não me explicaram como era a condição dela, aquilo me assustou, mas depois desse dia passei a ficar horas ao seu lado”, diz.
“Os médicos diziam que ela não tem cérebro e não entende nada. Mas como pode alguém sem cérebro sorrir, esboçar reações e se alimentar sem o auxílio de sondas? Ela sente quando estamos perto e sorri quando é abraçada. Ela não é um vegetal. Ela é minha filha”, diz emocionada a mãe que luta pela vida de sua filha.