Após ser acionado pela 2ª Delegacia Regional de Polícia, o Instituto Geral de Perícias de Santa Catarina passou a analisar uma máquina de bichinhos de pelúcia apreendida na operação.
Segundo o IGP-SC, os peritos constataram que a placa eletrônica que gerencia o movimento da grua, possuía uma programação que é possível configurar a taxa de ganho do jogador.
“No equipamento em questão, a placa estava configurada para que o eletroímã recebesse a tensão correta para o fechamento da grua somente uma vez a cada 22 jogadas. Ou seja, o jogador só tem a chance de pegar uma pelúcia após 21 jogadas perdidas”, afirmou o perito criminal Alcides Ogliari Junior.
Ainda segundo o IGP-SC, foram realizados exaustivos testes, sendo possível concluir que o ganho na máquina não depende exclusivamente da habilidade do jogador, o que pode caracterizar jogo de azar.
Após a conclusão da perícia os laudos foram encaminhados à Delegacia de Polícia.