Um fenômeno causado pela fumaça das queimadas chamou a atenção dos observadores ao verem a lua na noite de terça-feira(10), no Rio Grande do Sul.
Devido à grande quantidade de fumaça no ar, o satélite natural apresentou uma tonalidade alaranjada, visível a olho nu e detectada pelo sensor de partículas em suspensão do Observatório Heller & Jung, de Taquara.
O observatório registrou com seus equipamentos um nível de 52 microgramas por metro cúbico (ug/m³) de partículas finas (PM2.5) na atmosfera.
Essas partículas, conhecidas por sua capacidade de permanecerem suspensas no ar por longos períodos, são resultados de queimadas e incêndios florestais, que pode interferir na coloração do céu e dos corpos celestes.
A cena de uma lua alaranjada, causada pela dispersão da luz pelas partículas presentes na atmosfera, é um lembrete visual dos impactos das queimadas que estão ocorrendo no Brasil.
O fenômeno é um sinal de alerta não apenas para a preservação dos ecossistemas, mas também para a saúde pública, já que a inalação dessas partículas pode causar problemas respiratórios e outras complicações.