Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, apresentaram nesta semana, os resultados de uma pesquisa que vem sendo desenvolvida há mais de 25 anos para o tratamento de lesões na medula espinhal. Veja o vídeo!
O estudo utiliza uma proteína extraída da placenta, chamada polilaminina, capaz de restabelecer a comunicação entre neurônios e devolver movimentos a pacientes que tiveram lesões graves.
Nos testes, oito pessoas receberam uma injeção do composto diretamente na medula lesionada. Seis delas apresentaram níveis diferentes de recuperação motora: houve quem voltasse a mexer braços, pernas e até retomasse parte da independência para caminhar.
O bancário Bruno Drummond, por exemplo, que sofreu um acidente de carro em 2018, recuperou a capacidade de andar e hoje comemora a volta dos movimentos que acreditava ter perdido para sempre.
O trabalho, liderado pela pesquisadora Tatiana Sampaio, da UFRJ, contou com apoio da Faperj e colaboração de médicos, fisioterapeutas e alunos. Em 2021, uma farmacêutica brasileira transformou o experimento em medicamento e testou em cães, com resultados positivos.
A próxima fase depende de autorização da Anvisa, que aguarda dados complementares para garantir a segurança dos pacientes antes de liberar novos ensaios clínicos em larga escala.
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