A chegada de um novo grande ciclone extratropical, terá uma característica diferente e vai começar a se formar sobre terra, sobre o continente, e não sobre o mar como ocorreu das últimas vezes.
Segundo a MetSul, um exemplo foi o ciclone bomba de 2020, por exemplo, originou-se sobre o oceano, já o ciclone Yakecan, se formou sobre o oceano na costa Argentina e avançou para a costa gaúcha.
Este ciclone trará junto um grande e severo episódio de mau tempo que se estenderá até a próxima sexta-feira, em todo Rio Grande do Sul. A instabilidade da atmosfera começa a aumentar antes do período mais crítico de chuva e vento, esperados para esta quarta-feira e quinta-feira.
Amanhã, começa o período crítico da instabilidade, onde a chuva generalizada de forte a torrencial com elevados volumes em curto período, traz a chance de temporais isolados com vendavais. Na quinta-feira, o ciclone migra para o mar, onde se intensifica durante o dia com pressão de 989 hPa.
Chove em todas as regiões gaúchas, com pancadas de fortes a torrenciais, acumulados de 50 mm a 100 mm de chuva e rajadas de vento de 50 km/h a 80 km/h na maioria dos municípios gaúchos. O vento por vezes forte a intenso, atingirá quase todo o estado gaúcho pelo campo de vento muito extenso do ciclone.
O pior do vendaval, ocorrerá no leste gaúcho com rajadas que devem ficar perto ou acima de 100 km/h em muitos pontos, especialmente da costa, na área de entorno da Lagoa dos Patos, inclusive em Porto Alegre. Já na sexta-feira, o tempo melhora na maior da região sul, com sol, nuvens e o ar polar clássico de inverno.